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Adversidades da Liquidez Partilhada em Portugal

Adversidades da Liquidez Partilhada em Portugal

A liquidez internacional afinal irá ser feita entre países cujo o órgão regulador português considere estarem reunidas as condições técnicas para essa partilha.

Fica a conhecer mais sobre a última sessão de esclarecimentos da ANAon

por Filipa Silva   |   comentários 0
segunda, janeiro 23 2017

Na última quinta-feira foi dia de sessão de esclarecimentos da ANAon. 90 minutos de “teamspeak” sobre o regulamento da “liquidez partilhada” enviado para a Comissão Europeia, fizeram com que os associados ficassem a par das novidades relativas a todo este processo legislativo.

No entanto, as notícias não foram as melhores. Depois da reunião tão esperada com o SRIJ em Lisboa, o envio do regulamento da liquidez internacional para a Comissão Europeia era um ponto assertivo. Não sofreu alterações substanciais quando comparado à proposta original, ou seja, o espírito do mesmo não se afastava da ideia de liquidez internacional que a ANAon e os seus associados defendiam inicialmente.

Mas, adversidades que faziam temer pelo sucesso da implementação da liquidez internacional no sistema de jogos surgiram. Uma das condições propostas não incluía a necessidade de acordos dos vários estados membros para que se aceitassem jogadores desses mesmos estados membros, entretanto tudo mudou.
 

Para um jogador português poder partilhar liquidez com um jogador francês, a França terá que ser reconhecida por Portugal como um mercado de partilha através de acordo bi-lateral entre os reguladores ou através de reconhecimento explicito em lista aprovada pelo SRIJ”, revela com preocupação, Paulo Rebelo, presidente da ANAon.
 

A ANAon, como defensor de jogadores de póquer, apostas simples à cota e ainda defensor dos apostadores das apostas cruzadas, não vê com bons olhos esta noticia. A dependência da necessidade de haver acordos com todos os países, de forma a registar-se uma verdadeira liquidez internacional é preocupante para todos aqueles que esperavam trabalhar diretamente com a Betfair a partir de Portugal.
 

Pode ser possível que o Estado consiga acordos com pelo menos os principais países, tais como por exemplo Reino Unido, ou quem sabe, a maioria dos países, e assim, temos na mesma a liquidez internacional em Portugal, no entanto não deixamos de registar como algo preocupante no nosso ponto de vista, da ANAon.”, continua Paulo Rebelo.
 

Entretanto, a ANAon revela ainda a falta de novidades relativamente às apostas cruzadas. O regulamento não foi simplesmente enviado ainda , está a ser trabalhado e falta por parte do legislador encontrar a melhor forma de o fazer e de o escrever para que as pretensões dos jogadores sejam satisfeitas”, assume o Presidente da ANAon, garantindo que todos as ideias dos apostadores, de forma sistemática, fazem-se chegar aos responsáveis. Depois do regulamento concluído, “as condições que o Estado acha como sendo indispensáveis para poder dar licenças a bolsas de apostas para operarem em Portugal”, isto é, requisitos técnicos, como impostos, terão que fazer parte de todo o processo.
 

Não tenho esperança que voltemos a ter , pelo menos tão breve, apostas cruzadas aqui em Portugal. Vejo sucessivos entraves, sucessivos obstáculos que têm de ser ultrapassados, enfim, não nos cabe a nós , à ANAon, fazer com que as apostas cruzadas sejam uma realidade. Não nos cabe, na verdade, mudar a lei.”
 

No entanto, a novidade das apostas simples em corridas de cavalos amenizaram a sessão de esclarecimentos.


O turismo mostrou bastante interesse em resolver o tema dos cavalos para este ano de 2017, mas falamos só de apostas simples porque, enquanto não tivermos a betfair ou uma betdaq, ou melhor, enquanto não tivermos regulamento que permita uma bolsa de apostas a operar em Portugal, também o trading em cavalos não será possível.”
 

Apesar de todas as más notícias, a ANAon garante que, quando os principais temas chegam massivamente à associação, e são posteriormente enviados ao legislador, sentem recetividade na resolução de pontos menos corretos que afetam muitos dos apostadores. Assim, “aquilo que estava ao alcance da ANAon, foi feito”.
 

anaon, liquidez internacional, liquidez partilhada, srij

Comentários (200)
  1. Lucarelly 26 jan 2017 - 16:03
    Eu pessoalmente acho que chegamos a um ponto de viragem ao nível do rumo que a Anaon tem gerido o processo do jogo online especialmente a relação com o Turismo, porque se numa primeira fase foi benéfico no sentido em que podemos através da Anaon explicar junto do Turismo os pontos importantes que deveriam estar presentes na lei do jogo online , como o estado, as empresas que prestam este serviço e os apostadores poderiam sair todos beneficiados. Qual foi o resultado disso tudo? Uma lei das apostas simples aberrante com a tributação sobre o volume e não sobre o lucro que é o modelo mais correcto, uma lei das cruzadas e que "boa" mas que não sai da gaveta por razões óbvias, as Hípicas estão mortas, poker com liquidez nacional e no futuro partilhada, concluindo não foi isto que ninguém queria e quando eu digo que é um ponto de viragem e na abordagem que a Anaon tem tido até agora.
    Seguir as vias Judicias, questionando vários pontos deste processo , como muitos utilizadores já o referiram e sensibilizar a comunicação social , para a importância desta temática são os rumos que a Anaon deve seguir, segundo a minha opinião obviamente.
    Continuo a defender o Paulo com o nosso representante, porque é a pessoa provavelmente em Portugal com mais notoriedade sobre o assunto, mas concordo com o Goal no sentido em que actualmente não me sinto representado por vocês, porque a vossa boa fé em falar com regulador e em expor pontos importantes que tem de estar na lei, levou-nos a uma mão cheia de nada , por isso uma alteração de rumo é fundamental para conseguirmos reivindicar os nosso direitos.
    Temos também de ter a noção que se expormos o caso a comunicação social e especialmente se seguirmos a via judicial, os efeitos contrários e esta acção , ou seja, falta de compreensão da classe politica e da maioria da sociedade, mas acima de tudo a um maior atraso ou mesmo impossibilidade de vermos reivindicados alterações a lei que sejam fundamentais para trabalharmos em Portugal, como o fazíamos antes desta lei.
    Mas entre termos uma mão cheia de nada e irmos a luta e expor o processo as entidades competentes, penso que a 2º opção é aquela que nos poderá trazer maiores benefícios no futuro.
  1. adec_12 26 jan 2017 - 16:54
    Seria importante perceber porque é que o turismo ligou o complicador
  1. ASP 26 jan 2017 - 16:57
    Eu tb me parece que o tempo util para se conseguir alguma coisa por esta via esgotou-se. Já aqui escrevi que acho que foi feito um trabaho de qualidade por parte da Anaon, seguindo um rumo (o do diálogo com o turismo) que parecia fazer sentido. Mas esse rumo levou-nos apenas a uma coisa boa, a lei das cruzadas. Tudo o resto acabou por não resultar. E pior que isso está cada vez mais longe de se alcançar. E parece-me que não faz sentido continuar a seguir um caminho que nos tem levado a estarmos cada vez mais longe das nossas pretenções. As coisas tem um tempo para acontecerem, já aqui foi dito que os processos na Roménia e Bulgária duraram 1 ano. E isto faz sentido (1 ano, 1 ano e meio). Mais que isto ou é incompetência ou é vontade de as coisas não acontecerem. E eu inclino-me a pensar que é a segunda - não há vontade por parte do turismo e de todos os lobbies politicos e econóimcos à volta disto. O que tem sido feito com as apostas em Pt não foi possibilitar aos jogadores apostarem, o que existe de apostas em pt não passa de mais um imposto camuflado que incide sobre os jogadores menos informados.

    O Paulo diz que a Anaon deve seguir e vai seguir a opinião da maioria. Mas eu pergunto qual é neste momento a opinião da maioria?
    Eu estou disposto a contribuir para os custos de se conseguir um parecer, uma análise de um advogado ou escritório de advogados especialista nesta área. Pelo menos para sabermos o que nos pode esperar se decidirmos avançar para tribunais. Mas volto a insistir nisto - era importante saber quais são as espectativas da betfair relativamente ao mercado português. Isto ajudava-nos a ter uma melhor ideia do que nos espera e que rumos poderiamos trilhar.

    Por ultimo gostaria de deixar uma reflexão sobre se tudo isto vale a pena, tb baseada nas palavras do Paulo na ultima sessão da Anaon- Se o govermo quiser proibir as cruzadas pode fazê-lo. E eu questiono-me se não é o que vai acontecer quando houver a revisão da lei. E se assim for o que nos resta?
  1. adec_12 26 jan 2017 - 17:35
    ASP escreveu:
    Eu tb me parece que o tempo util para se conseguir alguma coisa por esta via esgotou-se. Já aqui escrevi que acho que foi feito um trabaho de qualidade por parte da Anaon, seguindo um rumo (o do diálogo com o turismo) que parecia fazer sentido. Mas esse rumo levou-nos apenas a uma coisa boa, a lei das cruzadas. Tudo o resto acabou por não resultar. E pior que isso está cada vez mais longe de se alcançar. E parece-me que não faz sentido continuar a seguir um caminho que nos tem levado a estarmos cada vez mais longe das nossas pretenções. As coisas tem um tempo para acontecerem, já aqui foi dito que os processos na Roménia e Bulgária duraram 1 ano. E isto faz sentido (1 ano, 1 ano e meio). Mais que isto ou é incompetência ou é vontade de as coisas não acontecerem. E eu inclino-me a pensar que é a segunda - não há vontade por parte do turismo e de todos os lobbies politicos e econóimcos à volta disto. O que tem sido feito com as apostas em Pt não foi possibilitar aos jogadores apostarem, o que existe de apostas em pt não passa de mais um imposto camuflado que incide sobre os jogadores menos informados.

    O Paulo diz que a Anaon deve seguir e vai seguir a opinião da maioria. Mas eu pergunto qual é neste momento a opinião da maioria?
    Eu estou disposto a contribuir para os custos de se conseguir um parecer, uma análise de um advogado ou escritório de advogados especialista nesta área. Pelo menos para sabermos o que nos pode esperar se decidirmos avançar para tribunais. Mas volto a insistir nisto - era importante saber quais são as espectativas da betfair relativamente ao mercado português. Isto ajudava-nos a ter uma melhor ideia do que nos espera e que rumos poderiamos trilhar.

    Por ultimo gostaria de deixar uma reflexão sobre se tudo isto vale a pena, tb baseada nas palavras do Paulo na ultima sessão da Anaon- Se o govermo quiser proibir as cruzadas pode fazê-lo. E eu questiono-me se não é o que vai acontecer quando houver a revisão da lei. E se assim for o que nos resta?
    Subscrevo. O que deveria determinar uma mudança na postura da anaon seria a conclusão de que o turismo não está efetivamente com vontade de liberalizar o mercado do exchange (por mais paradoxal que pareça até acho que está).Para isso a anaon poderia pedir uma prova em que o turismo está de boa fé em todo este processo, caso contrário poderia ser atribuída uma "dead line" apartir da qual se tomaria outras posições.Sabemos também que o turismo tem a faca e o queijo na mão, na medida em que fará o que bem lhe entender. O que não sabemos é se durante todo o processo existiram ou não não conformidades, e é neste ponto que nos deveremos focar caso se conclua a intenção menos favorável dos responsáveis.
  1. Goal 26 jan 2017 - 17:55
    Paulo escreveu: As decisões da ANAon sempre foram tomadas de forma democrática. Se não estás de acordo com algo, porque não propuseste uma medida nas várias sessões de esclarecimento que realizamos?

    Propus várias e estive em quase todas as reuniões e nas que não estive ouvi o audio depois. Não tenho é este nick na TeamSpeak.

    Propus ideias não só lá, como também aqui... apesar de constatar que as opiniões e ideias que aqui são trocadas parecem ter menor valor para ti do que as trocadas no site da AnAon ou no TeamSpeak.

    Paulo escreveu: As decisões da ANAon sempre foram tomadas de forma democrática.

    Paulo escreveu: A direção sempre deu seguimento à vontade da maioria

    Paulo escreveu: E reafirmo que (uma vez mais, tal como sempre foi até aqui) a direção da ANAon irá seguir a opinião da maioria, mesmo que esteja em desacordo com a mesma.

    O meu desagrado em relação à AnAon passa muito por aqui. Eu não acho que a maioria das pessoas que vota em governos, presidenciais, o que quer que seja, perceba grande coisa do que está a fazer... com a AnAon é igual, preferia muito mais que vocês tivessem uma equipa de advogados sustentada pelos membros da associação, do que andarem a perder tempo com sondagens sem nexo como essa do blackout ao poker.

    E comentando um pouco mais sobre esse blackout, confesso que não tinha a certeza que tivesse sido uma decisão da maioria, mas lá está, quando até tu que já disseste várias vezes em reuniões que percebes pouco de poker, sabias que ia falhar, o Jomané sabia que falhar, "toda a gente" sabia que ia falhar, porquê insistir em agir de forma democrática? É também por isto que vejo na proposta do xxx uma boa alternativa à AnAon, deixar mais para quem sabe do que para quem por certo terá as melhores intenções do mundo (maioria dos associados da AnAon) mas no fundo não está tão informado das coisas quanto isso.

    Paulo escreveu: PS: A ANAon nunca aceitou qualquer publicidade a casas de apostas! Estás a confundir a ANAon com a Academia ou o Poker.pt ou a ApostaGanha. Na tua ideia de justiça, para além de todo o tempo e dinheiro que investimos na ANAon deveríamos também fechar a Academia o Poker.pt e a ApostaGanha (porque vivem de publicidade e sem ela não podem pagar aos seus trabalhadores). Seguindo a tua crença, isso iria fazer com que as pessoas não apostassem nas casas de apostas apesar de todos os anúncios em todos os jogos nacionais e internacionais que passam na TV, o patrocínio das competições nacionais, o patrocínio nas equipas, os anúncios nos jornais nacionais, no Facebook, etc... Na tua ideia, estávamos melhor servidos sem um espaço como este onde aproveitaste para escrever esta mesma opinião.

    Se calhar tens razão, o meu sentido de justiça neste assunto não é o mais correcto.

    Mas vejo esta situação quase como se um alto representante dos taxistas tivesse outro negócio e aceitasse publicidade da Uber no mesmo, entendes?

    Como é óbvio desarmaste-me com o teu comentário, porque se fosse uma questão de sustentabilidade do site, eu próprio daria 5 ou 10 euros por mês para não ver estas betshits aqui, mas falas em custos com o pessoal que te ajuda e de facto com isso não posso "competir".

    O meu comentário não era tanto no sentido de atraíres ou não muitas pessoas para as casas...

    "alguém que supostamente defende os apostadores nacionais mas ao mesmo tempo aceita publicidade de casas miseráveis, contribuindo assim para o perpetuar da situação deplorável em que nos encontramos"

    É muito mais no sentido de estares a aceitar publicidade de casas más, de casas cujas tuas sugestões para lei viste ignoradas pelo governo e que no fundo ao aceitares publicidade acabas por dar o teu aval às mesmas.

    Paulo escreveu: Se não queres submeter as tuas ideias a votação na ANAon porque não crias uma associação para lutar ao lado da ANAon e assim contribuis também?

    Gostei da ideia de projecto que o xxx deu e já houve mais gente no tópico a comentar na mesma linha com bastante valor, estarei disposto a juntar-me se o projecto formalizar-se. Pelo menos a nível monetário seguramente que ajudo.

    PS: já agora, que ninguém entenda o meu comentário sobre eleições como basófia. Eu nunca votei na vida, não considero ter conhecimento suficiente para tal. Podia optar pelo voto em branco mas considero isso uma opção parecida a nem sequer ir lá.

    Na verdade nem sou grande fã de democracia, muito menos da classe. Desde os casos de corrupção sem fim, aos lugares em cargos importantes conquistados como agradecimento de favores, tudo me mete nojo.
  1. diogo1 26 jan 2017 - 17:58
    Meia duzia de casas com licenças, areia para os olhos e a legalizaçao até parece que foi um sucesso parabens Portugal !

    Como é que se consegue comprovar a verdadeira razão de não haverem casas sérias no mercado a operar neste momento? não se consegue! ou pelo menos nao vejo forma de dar a volta a isso! todos sabemos que essa razão se deve exclusivamente á ganância dos lobbys, arrisco me a dizer que será mesmo a unica razao das demoras e "complicometros".

    todos estamos preparados para ajudar e gostavamos de fazer algo, mas é muito dificil saber sequer por onde começar!


  1. GreenUpHorsie 26 jan 2017 - 18:33
    ASP escreveu:
    Eu tb me parece que o tempo util para se conseguir alguma coisa por esta via esgotou-se. Já aqui escrevi que acho que foi feito um trabaho de qualidade por parte da Anaon, seguindo um rumo (o do diálogo com o turismo) que parecia fazer sentido. Mas esse rumo levou-nos apenas a uma coisa boa, a lei das cruzadas. Tudo o resto acabou por não resultar. E pior que isso está cada vez mais longe de se alcançar. E parece-me que não faz sentido continuar a seguir um caminho que nos tem levado a estarmos cada vez mais longe das nossas pretenções. As coisas tem um tempo para acontecerem, já aqui foi dito que os processos na Roménia e Bulgária duraram 1 ano. E isto faz sentido (1 ano, 1 ano e meio). Mais que isto ou é incompetência ou é vontade de as coisas não acontecerem. E eu inclino-me a pensar que é a segunda - não há vontade por parte do turismo e de todos os lobbies politicos e econóimcos à volta disto. O que tem sido feito com as apostas em Pt não foi possibilitar aos jogadores apostarem, o que existe de apostas em pt não passa de mais um imposto camuflado que incide sobre os jogadores menos informados.

    O Paulo diz que a Anaon deve seguir e vai seguir a opinião da maioria. Mas eu pergunto qual é neste momento a opinião da maioria?
    Eu estou disposto a contribuir para os custos de se conseguir um parecer, uma análise de um advogado ou escritório de advogados especialista nesta área. Pelo menos para sabermos o que nos pode esperar se decidirmos avançar para tribunais. Mas volto a insistir nisto - era importante saber quais são as espectativas da betfair relativamente ao mercado português. Isto ajudava-nos a ter uma melhor ideia do que nos espera e que rumos poderiamos trilhar.

    Por ultimo gostaria de deixar uma reflexão sobre se tudo isto vale a pena, tb baseada nas palavras do Paulo na ultima sessão da Anaon- Se o govermo quiser proibir as cruzadas pode fazê-lo. E eu questiono-me se não é o que vai acontecer quando houver a revisão da lei. E se assim for o que nos resta?

    Gostava de te poder animar mas com este governo? nada..

    E se ainda estão com dúvidas, que o outro fez mal a tributação e desproibiu a bolsa, e que este nada de mal fez pensem:
    O Sr Adolfo estava lá

    -Os hóteis era só queixumes no jornal das 20 da rtp, que estavam lixados, queriam mudar a lei, hostel é que não, estavam sem clientes por causa disso.
    -Os casinos choravam, que a lei não podia ir para a frente porque senão iam concorrer com eles e ainda por cima online, isso é que não século XXI que horror.
    -A santa casa ameaçava, que ia deixar de ajudar as vítimas de violência doméstica. Bem esses então.... ridículos.
    -Os apostadores ficaram no blackout, chateados.. mas ao menos iam tendo voto na matéria, iam ajudando a corrigir falhas drásticas nos regulamentos, o turismo não respondia mas ouvia as sugestões em que 1+1=2 e portanto tem que ser 2, não podia ser -1, e concordava porque porra.... enfim.

    Novo secretário/a de estado do turismo do governo dos partidos que não ganharam as eleições, mas quiseram brincar aos governos, chefiado por um partido que é pouco fértil e desconhecido na totalidade de escândalos de boys, amigos, cunhas, porreiro pá, e tudo o resto incluindo este irritante optimismo deste actual sr Costa:

    -Os hoteis penso não terem conseguido lixar os hosteis e por eles pensões, bed and breakfast, tudo.. mas andam estranhamente caladinhos..
    -Os casinos já não choram, até fazem anúncios na televisão que são no mínimo questionáveis, de estarmos no tablet no casino online durante o pequeno almoço ou na cama com a mulher. Porreiro pá.
    -A Santa casinha e o santana já nem lhes cabe uma palhinha no cu. E já passou o tempo de ser bem educadinho e não puder dizer cu. São, ridículos, e mais não digo para não me prejudicar.
    -Os apostadores, esses... continuam f0d|d05, já nem voto na matéria têm, ninguém lhes responde, e por eles mudavam a lei, e proibiam casinos físicos, santas casas, hóteis, e já agora os taxistas.

    Entretanto profissão em que é preciso muito estudo, entrega, e qualidade, para se conseguir singrar, passou a ser algo proibido, porque só por métodos e em sites sem licença se consegue actualmente.
    Possibilidade de muitos portugueses conseguirem tirar um ordenado, ou um extra ordenado para os ajudar na sua vida, e ser gasto em Portugal com ivas e tudo o que gastar dinheiro em Portugal tem direito, esquece.

    E melhor, passaram a ser criminosos, podendo incorrer numa contra ordenação leve com multa até 2500€ segundo a lei de jogo online.
    Passaram literalmente de bestiais e topo da inteligência cerebral que Portugal fornece ao mundo, a bestas, criminosos. Isto tudo para quê? para alimentar o cu do santaninha, do costinha, catarininha, etc etc etc.

    A isto digo, porreiro pá  (perfecto)


    Honestamente, com este governo..... refilamos eles mudam a lei e proibem e pronto, a não ser que a betfair e betdaq aceitem ser nacionalizadas pelo bloco e pcp, para serem oferecidas ao filho do santana.
    Não refilamos e esqueçam.

    Já há muito que me deixei de gostar de qualquer partido que seja, e apenas vejo o político e não o seu partido, pena é que por cada 100, 25 parecem porreiros, e apenas 2 ou 3 é que realmente o são. Gostava de ser mais esperançoso mas pensem em mais um entrave, para mim o maior de todos:

    Para não falar de bolsa de apostas ser um bicho estranho, e de nas casas a tributação não poder ser feita ao volume mas sim ao lucro, falemos da tributação da bolsa e da liquidez internacional.

    O regulamento das cruzadas ainda não foi para a frente porque o Turismo mudou o malfadado ponto 7, exactamente na altura em que houve todo o reboliço das eleições....
    Então é assim taxar as apostas em cruzadas no modelo bolsa deu cabo disto tudo, mas se fosse no modelo usado pela matchbook já dava na boa.

    Vocês acham mesmo que uma betfair, betdaq, etc iriam alterar todo o seu modelo de taxação ao cliente tornando assim o trading inviável e ainda por cima igualando o modelo de taxação de uma bolsa concorrente que não foi nenhum sucesso, só porque aquele país pequeno no cu da europa assim o deseja?

    A liquidez internacional aos pedaços, e quando o turismo assim o quiser, e o meter no relatório diário das 8 da manhã sobre quais os eventos que uma casa pode ter, e quais os países que as bolsas podem partilhar o dinheiro com...

    Vocês acham mesmo que uma betfair, betdaq, etc vão criar multi polls em que abrimos uma ladder de um mercado e conseguimos ver o dinheiro dos portugueses, dos espanhóis dos franceses e dos italianos, mas um inglês abre esse mercado e já vê o nosso dinheiro e o do resto do mundo, e o resto do mundo abre esses mercados e consegue ver o dinheiro dos ingleses, mas aqueles buracos nas odds que lá andam são do dinheiro que eles não conseguem ver porque é dinheiro português, espanhol ou francês ou italiano? LOL....  a sério....

    O turismo tem que meter uma coisa na cabeça, sem o ponto 7 corrigido como foi da última vez que tivemos acesso ao regulamento, e sem verdadeira liquidez internacional, com o complicómetro desligado, as bolsas não vão querer operar em Portugal e ponto final.


    Acabo este testamento de raiva como terminei o primeiro post de resposta deste tópico.

    Este país é vergonhoso.
  1. kemseke 26 jan 2017 - 18:50
    Goal escreveu:
    Eu nunca votei na vida...

    Não tens moralidade para criticar o que quer que seja sobre as decisões que os politicos tomam... e o mesmo se aplica ao caso em questão... no fundo meteste a cabeça na areia como tantos fazem e depois sabem criticar...

    subscrevo quase tudo o que escreves, mas perdeste a razão ao afirmares que te alheias de um direito e dever que tens.
  1. Goal 26 jan 2017 - 18:57
    GreenUpHorsie escreveu: -Os apostadores, esses... continuam f0d|d05, já nem voto na matéria têm, ninguém lhes responde, e por eles mudavam a lei, e proibiam casinos físicos, santas casas, hóteis, e já agora os taxistas.



    Haja humor, no meio desta miséria.

    Estamos nas mãos de feministas nacionalistas.

    kemseke escreveu:
    Goal escreveu:
    Eu nunca votei na vida...

    Não tens moralidade para criticar o que quer que seja sobre as decisões que os politicos tomam... e o mesmo se aplica ao caso em questão... no fundo meteste a cabeça na areia como tantos fazem e depois sabem criticar...

    subscrevo quase tudo o que escreves, mas perdeste a razão ao afirmares que te alheias de um direito e dever que tens.

    Não voto num sistema em que não acredito. Vai dar quase ao mesmo que ir lá votar em branco, sendo que nem ir enquadra-se melhor com o meu pensamento porque quem vota em branco pode ser por não estar agradado com os candidatos, no meu caso é mesmo não estar agradado com o sistema existente.
  1. adec_12 26 jan 2017 - 19:08
    Tenho ideia que o ponto 7 (junho?)é muito anterior à formação do novo governo (out/nov). Já em junho muita gente se questionava das razões do atraso, mesmo após o término das alterações publicas ao regulamento.
    E não nos podemos esquecer que a base do problema do exchange poderá estar simplesmente no modelo de tributação das simples...