Este site utiliza cookies. Ao navegar no site estará a consentir a sua utilização. Saber mais.
United States, the best promotions, bonuses and bookmakers available at:
Take these offers now!

100 mil portugueses têm problemas com jogo e raspadinhas

100 mil portugueses têm problemas com jogo e raspadinhas

Um estudo mostra que são milhares de portugueses com problemas de jogo e de raspadinhas. Saiba mais sobre o tema e sobre como jogar com responsabilidade.

por Daniel Duque   |   comentários 0
quarta, setembro 20 2023

Não é novidade, mas agora há dados que o comprovam. Em Portugal, cerca de 100 mil pessoas têm problemas de jogo e de raspadinhas. O estudo foi feito pelo Conselho Económico e Social (CES) e pela Universidade do Minho (UM). A notícia foi inicialmente avançada pelo jornal Público.

Desses 100 mil portugueses, citando o referido jornal, 30 mil “quase de certeza têm doença instalada, ou seja, perturbação de jogo patológico.” Isso significa que nem as consequências negativas impedem essas pessoas de continuar a jogar.

Alguns dados curiosos do estudo passam pelo facto de pessoas com rendimentos baixos, entre 400 e 664€, terem mais probabilidade de jogar com frequência. O mesmo se pode dizer sobre os estudos e idade: pessoas com 66 anos ou mais, bem como aqueles que têm apenas o ensino básico, são também mais propícias a jogar.

O estudo mostra ainda que é possível que muitos tenham “perceções erradas” acerca das probabilidades de vencer no jogo. Outra indicação que é dada diz respeito à recomendação de se melhorar a legislação para educar melhor os jogadores para todos os perigos.

Fica a saber mais alguns pormenores sobre vício, jogo responsável e  mecanismo de autoexclusão de seguida.

Faça parte do canal Telegram da Academia das Apostas

Joga com responsabilidade

O jogo deve e tem de ser encarado como um passatempo. O problema é quando as pessoas se deixam levar pelas falsas promessas de apostas ou de casino. O vício pode trazer consequências graves e não apenas a nível pessoal.

Além de poderem gerar desvios no nosso comportamento, essas consequências passam também pelas nossas relações serem afetadas. Amigos, família e outros podem sofrer com isto. E além da ruína a que este vício pode levar, muitos acabam por cair noutros problemas – em casinos, por exemplo, é muito normal haver consumo de álcool.

Para jogar com responsabilidade, um dos primeiros passos é saber que não devemos gastar mais do que podemos perder. Para isso, uma hipótese é definir desde logo limites para o jogo e nunca os exceder.

Outro fator a ter em atenção é que não se deve ir atrás de perdas. Quando se perde, muitos pensa quem conseguem recuperar o dinheiro. A verdade é que isso pode levar os jogadores a entrarem ainda mais fundo em espirais negativas.

Em Portugal, além da autoexclusão sobre a qual falaremos de seguida, há recursos como o contacto gratuito da Linha Vida (1414). Nas cidades portuguesas, jogadores podem também procurar ajuda Divisões de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (DICAD).

Aproveita e lê estes dois artigos:


Aproveita o recurso de autoexclusão

Como podes ler no nosso artigo sobre autoexclusão de jogos online, este recurso permite que jogadores requisitem a operadoras na internet ou casinos que sejam excluídos desses espaços.

Essa autoexclusão pode ser por tempo indeterminado ou por um período definido. Por lei, todas as casas são obrigadas a oferecer esta opção aos seus clientes e até a de definir limites de gastos.

Indivíduos podem pedir diretamente a casas online ou casinos para serem autoexcluídos. Se preferirem, podem preencher um formulário online do SRIJ (Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos) para requisitar essa exclusão.
Perguntas frequentes
É um recurso obrigatório por lei que permite que jogadores peçam para ser suspensos de casas de apostas ou casinos por certo período de tempo.
Há duas opções para o fazer: fazer esse pedido diretamente às entidades de jogo ou, por outro lado, preencher um requerimento junto do Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos (SRIJ).
raspadinhas, santa casa