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NOVA versão do regulamento de apostas cruzadas

NOVA versão do regulamento de apostas cruzadas

O processo de regulamentação do jogo online em Portugal teve mais um passo importante: foi revista a 1ª versão do regulamento de apostas cruzadas, e foi completamente alterado o ponto que falava nas comissões que o operador tinha de cobrar, deixando agora a cargo desse operador a liberdade para decidir o modelo de taxação que quer aplicar.

por Rui Teixeira   |   comentários 0
quinta, outubro 1 2015

Acabou de ser publicada a nova versão do Regulamento de Apostas Cruzadas no site do SRIJ.

Principal boa notícia:

  • foi removida a obrigatoriedade da comissão ser cobrada por cada aposta (nem nas ganhadoras, nem nas perdedoras);
  • o "ponto 7" foi completamente reescrito e agora deixa ao critério de cada bolsa de apostas elaborar as comissões que quiser.

Novo ponto 7:

7 - A entidade exploradora fixa nas regras específicas o montante da comissão a cobrar pela exploração das apostas, a qual não pode ser inferior a 3%.

DOWNLOAD PDF da NOVA VERSÃO do Regulamento das Apostas Desportivas Cruzadas

Em resumo, podemos afirmar que as sugestões da ANAon foram ouvidas e estão refletidas nesta nova revisão do documento:

  • Ponto 2.u) – alteração da ordem da frase para clarificar a fórmula de cálculo do prémio: prémio=(Odd-1)*montante
  • Ponto 7. – modificação integral do texto, deixando serem os operadores a definir as comissões a aplicar
  • Ponto 15. (antigo ponto 13.) – clarificar que a ordem de colocação das apostas é respeitada na correspondência de apostas de um certo valor de Odd, introduzir “a cada cota” no texto, porque é certo que é respeitada a ordem de entrada na fila, mas antes disso está o princípio da melhor Odd para ser respeitado
  • Ponto 25. (antigo ponto 23.) – no registo da aposta deve estar a indicação da “seleção escolhida” e não propriamente a informação dos “resultados possíveis” como estava antes por erro

Todos os pontos acima identificados pela ANAon foram ouvidos pelo Turismo de Portugal e corrigidos na versão do projecto de regulamento de apostas cruzadas hoje publicada.
Aproveitamos para deixar o nosso agradecimento público ao regulador, que teve a capacidade de ouvir os apostadores e perceber o que tinha obrigatoriamente de ser mudado.

Este regulamento foi alvo e várias modificações e tem agora mais 10 dias úteis de prazo para recolha de sugestões, contributos. Novo prazo esse que termina a 15 de Outubro.


REUNIÃO DA ANAon

Vamos fazer uma reunião da ANAon, no TeamSpeak da ANAon, na próxima terça-feira, dia 06 às 21h00, tendo como motivo a discussão da nova versão do regulamento de apostas cruzadas.

Inscrevam-se na ANAon (www.anao.pt) para receberem o E-mail com instruções para a participação na reunião.

Cumprimentos
PR

 

Atualização a 28.10.2015:

A ANAon obteve hoje mesmo a informação por parte do regulador que está ainda a analisar as contributos recebidos para o projecto de regulamento de apostas desportivas cruzadas, e que estão a fazer todos os possíveis para conseguir enviar para a Comissão Europeia a versão final deste regulamento até ao fim da próxima semana, ou seja, até dia 6 de Novembro. Esta data não é vinculativa, é apenas uma data indicativa da previsão que têm neste momento.

Também foi esclarecido que não estão à espera que regressem os regulamentos de outros tipos de apostas já enviados em Agosto para a Comissão Europeia. Esse é um processo independente, e este regulamento final não está dependente da resposta que regressar da Comissão Europeia relativamente aos primeiros regulamentos de jogo online enviados em Agosto.

Uma última nota para a confirmação que obtivemos de que o regulamento de apostas hípicas cruzadas sairá em regulamento independente, projecto de regulamento esse que será colocado em discussão pública em breve, logo de seguida ao envio da versão final do regulamento de apostas desportivas cruzadas para a Comissão Europeia.


Atualização a 6.11.2015:

Falo em nome da ANAon apenas para dizer que não temos novidades.
Como é ate dia 6 de Novembro o prazo para a comissão europeia se pronunciar, só nos resta esperar pelo fim do dia.
Não me parece lógico sequer voltar a contactar o regulador nesta altura, antes do fim do prazo.

No entanto, na 2ª-feira farei contactos para tentar saber novidades.

Das minhas pesquisas pessoais (sem informação oficial da união europeia - que ainda aguardo resposta a email com esta pergunta), apenas posso dizer que não encontrei nenhuma informação de qualquer resposta aos regulamentos de jogo online cujo prazo de statuquo terminou hoje.
Mas pelo facto de eu nao ter encontrado resposta nao quer dizer que ela nao exista. Daí eu ja ter questionado a comissao europeia sobre onde ver essa resposta, e se houve resposta.

Entretanto, o que posso dizer do que entendi da Directiva 98/34 (link) é que o periodo de statuquo obriga o estado membro a suspender a aplicação do regulamento, mas findo esse periodo, se nada tiver sido respondido em contrário por parte de qualquer estado membro ou da propria comissão, então o estado membro pode avançar.
E no próprio Artigo 8º está referida a possibilidade da comissão nem responder:
A ausência de reacção da Comissão no âmbito da presente directiva, em relação a um projecto de regra técnica, não prejudica a decisão a adoptar no âmbito dos outros actos comunitários.
Entendi então que a não resposta pode ser o melhor para nós, para não atrasar mais.

Como disse acima, a ANAon vai tentar por todos os meios a partir de 2ª-feira tentar chegar à fala com o regulador para saber novidades.
Mal haja novidades concretas serão todos informados, quer aqui na Academia quer no site da ANAon.
Para já não vale a pena especular.
 

Atualização a 9.11.2015:

Novidades sobre as respostas da comissão europeia aos regulamentos técnicos:

- dos vários contactos que a ANAon desenvolveu durante o dia de hoje conseguimos perceber que há 2 tipos de resposta num período de statu quo:
- - "comentários/observações" e que não fazem aumentar o prazo de statuquo
- - "parecer circunstanciado" que fazem aumentar o prazo do statuquo (normalmente em +3 meses)

- dos 17 regulamentos de jogo online enviados pelo SRIJ para a comissão europeia a 05/08/2015 (base de dados TRIS):
- - 12 não tiveram qualquer resposta,
- - 4 tiveram resposta apenas de "comentários" pela Comissão
- - 1 teve resposta de "parecer circunstanciado" pela Comissão, o que levou aumento de prazo do fim do statu quo para +1 mês, agora com data de 07/12/2015

2015/442/P - Comentários - Regulamento que aprova as regras de execução das apostas desportivas à cota online.
2015/443/P - Comentários - Regulamento que aprova as regras de execução das apostas hípicas à cota online.
2015/445/P - Comentários - Regulamento que aprova as regras de execução das apostas hípicas mútuas online.
2015/446/P - nenhuma resposta - Regulamento que aprova as regras do jogo bacará ponto e banca/Macau online.
2015/448/P - nenhuma resposta - Regulamento que aprova as regras do jogo banca francesa online.
2015/449/P - nenhuma resposta - Regulamento que aprova as regras do jogo blackjack/21 online.
2015/450/P - nenhuma resposta - Regulamento que aprova as regras do jogo em máquinas online.
2015/451/P - nenhuma resposta - Regulamento que aprova as regras do jogo póquer não bancado na variante “hold’em” online.
2015/452/P - nenhuma resposta - Regulamento que aprova as regras do jogo póquer não bancado na variante “omaha” online.
2015/453/P - nenhuma resposta - Regulamento que aprova as regras do jogo póquer sem descarte online.
2015/454/P - nenhuma resposta - Regulamento que aprova as regras do jogo póquer não bancado na variante “sintético” online.
2015/455/P - nenhuma resposta - Regulamento que aprova as regras do jogo de póquer em modo de torneio online.
2015/456/P - Comentários - Regulamento que estabelece as regras e os procedimentos relativos ao registo e conta do jogador no âmbito do Regime Jurídico dos Jogos e Apostas Online (RJO).
2015/457/P - nenhuma resposta - Regulamento que aprova as regras do jogo roleta americana online.
2015/458/P - nenhuma resposta - Regulamento que aprova as regras do jogo roleta francesa online.
2015/459/P - Parecer circunstanciado - Regulamento que define os Requisitos Técnicos do Sistema Técnico do Jogo Online.
2015/460/P - nenhuma resposta - Regulamento que aprova as regras do jogo do bingo online.

 
- No caso dos regulamentos que não tiveram nenhuma resposta, eles podem já ser publicados (com texto igual ao enviado) em Diário da República teoricamente a partir de hoje.
- Já nos regulamentos que tiveram comentários, mas cujo período de statu quo também terminou, os regulamentos podem também ser desde já publicados em DR, desde que tenham em conta os comentários que receberam.

Informaram-nos do IPQ (Instituto Português da Qualidade) que o conteúdo destes pareceres e comentários da Comissão Europeia é privado, e apenas enviados para o SRIJ. Mesmo assim já submetemos o pedido de consulta em https://ec.europa.eu/transparency/regdoc/index.cfm?fuseaction=fmb&language=pt .

Tentámos durante várias vezes conseguir contacto telefónico com os responsáveis do SRIJ, mas ainda não foi possível por estarem sempre em reuniões. Já enviamos também por escrito as perguntas principais que temos. Tivemos a garantia que o nosso pedido urgente de contacto ia ser passado aos responsáveis e que entrariam em contacto connosco logo que possível.

Questões em aberto:

[1] Mantém-se o prazo previsto de serem emitidas as primeiras licenças de apostas online em Novembro?

[2] Vimos que o regulamento de Requisitos Técnicos teve resposta da Comissão Europeia com “parecer circunstanciado” tendo sido adiado 1 mês o fim do período de statu quo para 7/12/2015. Na prática isto quer dizer que só haverá licenças após essa nova data?

[3] Qual a data prevista para o envio do regulamento das apostas desportivas cruzadas para a comissão europeia?


Atualização a 12.11.2015:

Acaba de ser publicado no site da Base de Dados TRIS da Comissão Europeia o regulamento das apostas desportivas cruzadas enviado pelo regulador português.

Link download PDF do regulamento de apostas cruzadas enviado para a Comissão Europeia

Link directo para a publicação na Base de dados TRIS: http://ec.europa.eu/growth/tools-databases/tris/pt/search/?trisaction=search.detail&year=2015&num=631

Número de notificação: 2015/631/P (Portugal)
Data de receção: 12/11/2015
Fim do período de statu quo : 15/02/2016

Aqui ficam resumidas as pequenas diferenças deste regulamento final enviado à Comissão Europeia e a 2ª versão colocada a discussão pública no início de Outubro, resultado de várias alterações profundas por contributo, não só, mas também da ANAon:

diferencas-regulamentos-apostas-cruzadas-enviado-comissao-europeia-12nov2015

Conclui-se ser um bom regulamento para as apostas desportivas cruzadas em Portugal.

 

anaon, apostas cruzadas, apostas online, lei do jogo online, regulamentação, srij, trading

Comentários (1050)
  1. Cunistorgis 05 dez 2015 - 23:55
    O Adolfo Mesquita Nunes é uma pedra no sapato de muita gente. Os hotéis, por exemplo, queriam acabar com o arrendamento de casa para férias, com os hostels e com os alojamentos locais. Para isso «encomendaram» uma lei que tivesse regras que tornasse insuportável a vida para quem quisesse investir nos negócios que referi, para obrigar portanto as pessoas a desistir. O Adolfo não lhes fez a vontade, por isso agora os hoteleiros andam ressabiados a dizer que o ex do Turismo era um radical liberal.

    Por declarações difusas que se encontram na comunicação social percebe-se que a Santa Casa e os casinos não gostam muito do Adolfo. Mas pensem. Imaginem que há quadros no Turismo prontos para fazer a vontade ao lobby da Santa Casa. E que estavam à espera que o Adolfo Mesquita Nunes saísse para «atacar». Ele sai e surgem logo estas declarações estranhas sobre a liquidez internacional. Coincidência? Ou já estava tudo pensado? Adolfo Mesquita Nunes foi traído e enganado nesta questão por colegas do Turismo de Portugal?

    Outro lobby que detesta esta Sec. de Estado: os taxistas. Adolfo Mesquita Nunes defendeu a Uber e a economia de partilha.

  1. adec_12 06 dez 2015 - 09:35
    Cunistorgis escreveu:
    O Adolfo Mesquita Nunes é uma pedra no sapato de muita gente. Os hotéis, por exemplo, queriam acabar com o arrendamento de casa para férias, com os hostels e com os alojamentos locais. Para isso «encomendaram» uma lei que tivesse regras que tornasse insuportável a vida para quem quisesse investir nos negócios que referi, para obrigar portanto as pessoas a desistir. O Adolfo não lhes fez a vontade, por isso agora os hoteleiros andam ressabiados a dizer que o ex do Turismo era um radical liberal.

    Por declarações difusas que se encontram na comunicação social percebe-se que a Santa Casa e os casinos não gostam muito do Adolfo. Mas pensem. Imaginem que há quadros no Turismo prontos para fazer a vontade ao lobby da Santa Casa. E que estavam à espera que o Adolfo Mesquita Nunes saísse para «atacar». Ele sai e surgem logo estas declarações estranhas sobre a liquidez internacional. Coincidência? Ou já estava tudo pensado? Adolfo Mesquita Nunes foi traído e enganado nesta questão por colegas do Turismo de Portugal?

    Outro lobby que detesta esta Sec. de Estado: os taxistas. Adolfo Mesquita Nunes defendeu a Uber e a economia de partilha.
    Sim , há sempre essa hipótese de traição interna. Lá que é estranho, é. A atual responsável não era a vice dele? Pode ser que tudo não tenha passado de um lapso.
  1. Splendid 06 dez 2015 - 18:11
    Mas essa Manuela Bandeira sabe o que são apostas cruzadas ?
  1. Zlatan 07 dez 2015 - 02:17
    Pelo que ouvi do Teamspeak desta semana, todos têm interesse da liquidez internacional, desde nós apostadores à liga de clubes, passando pela receita fiscal que o Estado poderá receber. Espero que não sejam invenções de liquidez portuguesa/francesa que deitem por água abaixo todo o trabalho da ANAon.
  1. Capp 07 dez 2015 - 02:44
    Os interesses dos casinos falaram mais alto. Muita gente está preocupada com a placard, mas na verdade foram os casinos que  que puxaram pelas suas marionetas, ou no novo governo ou no anterior ou mesmo no instituto do turismo mas a verdade é esta.
    Acompanho e conheço o processo desde o inicio e sei que na primeira fase, os casinos tentaram mover pressões e influencias para lhes ser atribuído a exploração do poker que seria feita, não pelos próprios casinos, mas através de uma espécie de subconcessão  que seria os próprios casinos a convidarem as grandes salas europeias de poker a operarem em Portugal, o que lhes foi negado pelo sec. de estado Adolfo Mesquita Nunes. Depois disso perderam praticamente o interesse no processo legislativo, limitando se a berrar comparando os impostos que pagavam com os impostos propostos para o jogo online. Ate que o período de blackout de Julho que fez disparar os lucros dos casinos como é publico, como as eleições de Outubro com a possível saída do sec. de Estado, veio dar um balão de oxigénio. ao partir dai começou se a ver os casinos interessados em licenças não so do poker mas imagine se ate de apostas desportivas. Então se numa primeira fase quando lhe foi negada a exclusividade do poker e foi sugerido pelo sec. de estado que concorressem a licenças como qualquer outro operador, eles desistissem porque seria necessário um investimento enorme e não tinham a mínima hipótese de concorrer com as grandes salas europeias. Agora já não importam de gastar milhões de euros em plataformas e software conforme foi publico na comunicação social. Nao acham estranho? O que mudou entretanto?
    A  meu ver os peões que estavam a causar alguns dissabores já não são os mesmos, então antes não iam gastar milhões porque não tinha hipóteses que concorrer com as grandes salas de poker europeias e agora já têm, não só com salas de poker como com casa de apostas online?
    Amigos só não vê quem não quer, digo mais só não vê quem é cego.
    Porque senão vejam:
    Nao havendo liquidez internacional qual a sala de poker ou casa de apostas interessada  no mercado Português com 10 milhões de habitantes.
    Nenhuma como parece que ja corre ai nos corredores se vier a confirmar este tipo de liquidez, e porque? porque é um investimento grande para um mercado muito pequeno não rentável.
    Ou seja quem vai ficar a operar? A santa casa nas apostas físicas, os casinos nas apostas online.
    Acreditem em uma coisa os casinos não avançavam para um investimento tão grande se não fosse nestas condições.
    Por isso estar nos fóruns a criticar e por vezes a ofender quem fez milagres neste processo todo da legislação como foi o caso da anaon, não leva alugar nenhum.
    Infelizmente neste pais de merda á forças contra as quais nem governantes como é o caso, conseguem levar a sua avante.
    Se em vez de estar a culpar quem tentou lutar e lutou contra um numero contratempos que foram aparecendo durante todo o processo legislativo quase sempre com sucesso e tendo em conta as forças que se movem do outro lado, não é justo diria mais é inaceitável.
    As pessoas  deviam era tentar mudar este tipo de coisas que acontecem vezes de mais em diversas actividades no nosso pais, concessão dos transportes, das aguas, da TAP as ppps, faz se as infraestruturas ficasse com as dividas das empresas e entrega se ao amigo mais próximo, mas infelizmente quando não nos toca a nos directamente assobiamos para o lado, quando nos doí... toca a disparar para quem está do nosso lado, não fazendo sequer um esforço de pensar até que ponto uma associação como a nossa poderá mudar este tipo de cultura desta meia dúzia de anormais que decidem a nossa vida a seu belo prazer, desde que tenham cada vez mais lucros.

  1. MatrixMellon 07 dez 2015 - 11:30
    À muitos anos que a SCML batalha com o jogo online.
    http://www.dn.pt/portugal/interior/ha-16-mil-portugueses-viciados-no-jogo-e-400-mil-em-risco-1395512.html

    Finalmente ganharam a guerra...
  1. karaya 07 dez 2015 - 11:46
    quando se vai poder confirmar que tipo de liquidez vamos ter para o trading?
  1. MatrixMellon 07 dez 2015 - 12:05
    Isso está mais que confirmado
  1. Capp 07 dez 2015 - 14:44
    Este estudo no link acima foi feito de certeza pelo Santana Lopes e Pais do Amaral, e pediu a uma qualquer corrupta do meteier deles para assinar, quem conhece a realidade do jogo online sabe que as casas de apostas são as entidades mais bem preparadas com normas e regras para impedir o acesso de menores e ludo dependentes o acesso ao jogo através de software que traçam perfis de jogadores compulsivos que são direccionados para as autoridades de cada pais quando os mercados são regulados.
    Ao contrario dos jogos da santa casa, é ver os jovens maior parte menores junto do quiosque com o papelinho na mão.
    È por uma causa justa ), ate dá vontade rir, lanço um desafio aos jornalistas honestos, para investigar as reuniões que se fazem quase mensalmente para altos quadros da santa casa num hotel de 5 estrelas na Madeira com direito ginásio banho turco etc. já agora aos tachos para pessoal laranja que entrou nos últimos anos na santa casa, e não esquecer os ajustes directos, que parece ser o caso deste estudo.
    Drª do estudo próxima contratação da santa casa para a nova época.
  1. betjmg 07 dez 2015 - 15:36
    Entre ontem e hoje consegui acabar de ouvir a gravação da última sessão de esclarecimento da Anaon.
    Bom, teria tanto a dizer e a comentar...que não chegavam 2 páginas aqui do fórum...vou tentar ser "breve" e objectivo falando só dos pontos principais.

    --- Mesquita Nunes (MN) e Sr.ª do turismo:
    Por mais paradoxal que pareça, não há, em rigor, contradição entre o que o ex-secretário de estado escreve no comunicado que foi posto aqui no fórum há poucos dias e o que a Sr.ª do turismo disse no tal congresso de dia 1.

    Na verdade, do texto de MN não se pode depreender que a liquidez internacional/modelo aberto à inglesa, fosse posto em prática logo a partir do 1.º dia em que isto começasse/começar a funcionar em Portugal. Cuidado com os jogos de palavras...
    Isto de se dizer que "o modelo que temos em mente é o inglês e dinamarquês" e que "sempre trabalhámos para isso", não entra em contradição com o que diz a sr.ª do turismo.
    Ela também diz que o objectivo é o modelo inglês, só que deu a entender que numa 1.ª fase pode ser o "modelo francês"...Mas quem nos diz que com MN no governo não se passaria por uma fase intermédia?

    Note-se que não tenho nada contra nem a favor de qualquer deles, quero é a liquidez internacional o mais rápido possível.

    No final da gravação da sessão de esclarecimento falou um user mais ligado ao poker (não consegui perceber o nickname dele), e disse (entre outras coisas que também achei relevantes, como a questão da lei e regulamentos serem omissos) mais ou menos isto que eu digo acima, acrescentando que tudo pode não passar dum mal entendido, o que eu concordo, pelo menos até ver tudo muito bem esclarecido por parte do turismo.
    Note-se que a sr.ª do turismo, quando questionada, e se não for ela a tomar a decisão final, pode ter recorrido a uma resposta que dê "para os dois lados", e com base no que tem de "concreto em cima da mesa" (veja-se ponto seguinte).
    Mas isto já é especulação...como também pode ser a questão do discurso poder ter mudado depois da mudança do governo.

    --- Scml
    Já na sessão de esclarecimento de dia 15 de setembro, da qual também ouvi a gravação, e nesta última também, a Anaon referiu que considera o mercado das apostas fisícas (placard) disjunto do mercado online e do trading, que são públicos alvo distintos. Concordo, mas...
    Disse também que a o jogo da scml beneficiaria com a entrada de players internacionais, pois daria mais visibilidade/ publicidade às apostas em geral. Concordo, mas...

    Creio que muitos de nós já notámos que há uma forte relação entre os jogos santa casa e a sua congénere francesa "française des jeux" - os logotipos até são quase iguais. mudando as cores... (e os responsáveis da scml já referiram a relação com a française des jeux).
    Será que isto tem alguma coisa a ver com o facto do "modelo francês" aparecer "em cima da mesa" do turismo??

    Vamos ao "mas...":
    Como já ficou demonstrado, até por alguns posts e tópicos criados aqui neste fórum, depois do "blackout", que há mesmo alguns traders que, não tendo outra coisa, acabam por usar o placard - mal ou bem, fazem-no.
    E se aparecem aqui alguns a escreverem isso, com certeza que significa que existirão mais que também o fazem, mas não escrevem aqui...
    Portanto, acho que sim, que os públicos alvo são diferentes, mas...
    Não sei se o acréscimo para o placard é "apenas marginal"...Se adicionarmos aqui mais umas potenciais razões mais mesquinhas (que não vou esmiuçar...), podemos ter um player contra os nossos interesses.

    --- Casinos:
    Mas o lobby, se calhar tão ou mais importante que a scml, nesta questão da liquidez internacional, seja o dos casinos, como um user ("capp" se não me engano) escreve num post acima deste.
    E o objectivo pode até ser mais o poker que as apostas.

    Possivelmente acham que ganham mais (mesmo tendo o mercado só dos jogadores portugueses) tendo o mercado fechado, quer através das mesas de jogo físicas nas salas dos casinos, quer no online.
    Não sendo eu um especialista em poker, não sei até que ponto isto é real ou não, e não sei até que ponto os casinos ganham mais com um mercado fechado.
    Mas do ponto de vista de receitas de impostos (deverá ser esse o argumento da Anaon), creio que o estado ficar a perder com o mercado fechado.

    --- "Fazer barulho"/comunicação social
    Já em vários posts, noutro tópicos mas também relacionados com o processo de legalização das apostas, eu, como outros, referi que a Anaon podia "protestar" mais publicamente. Na gravação da sessão de 15 de Setembro, percebi que a estratégia da Anaon é mais "esgotar todas as vias normais de comunicação antes de protestar".

    Mas uma coisa não invalida a outra! Tudo depende do que se entende por fazer barulho e protestar.
    Por exemplo: se se enveredar por pôr processos na justiça, isso atrasa mais do que adianta, devido à morosidade desta, como foi referido nesta gravação.
    Mas pode-se usar uma técnica que se vê em muitos lados: vir a público dizer de "nossa justiça" de forma firme, e manter uma postura cordial e construtiva nas reuniões com os organismos oficiais.

    Já disse antes, doutra forma, é preciso criar "awarness" (até para explicar o que é o jogo online e combater a ideia dos "viciados"), e não ir só à comunicação social quando se é chamado. Para isso se calhar a anaon precisava de delinear uma estratégia comunicacional (já desde, pelo menos, o início do processo), e para isso o melhor era trabalhar com uma agência de comunicação.
    Agora se isso tem custos...compreendo a limitação...mas acho que é uma ideia a pensar.

    - Outra coisa que, estranhamente, não oiço falar é uma petição pública, daquelas online. Se a anaon não conseguir clarificar isto da liquidez como sendo mesmo internacional, será de pensar em se fazer uma.
    Creio ser possível chegar a números muito elevados de assinaturas...e pondo isso público e explicando nos media, os organismos públicos "sentem".

    Teria ainda muito que falar sobre estes e outros temas, mas isto já está enorme.

    Bom trabalho e boa sorte.