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Tunísia bane três árbitros de ténis por manipularem resultados

Tunísia bane três árbitros de ténis por manipularem resultados

Na Tunísia, três árbitros de ténis foram banidos por manipulação de resultados.

por Academia   |   comentários 0
terça, julho 19 2022

Um novo escândalo envolvendo a modalidade do ténis foi divulgada. Desta vez, na Tunísia, três árbitros de ténis foram banidos devido à manipulação de resultados. Segundo informações publicadas, os árbitros Majd Affi, Mohamed Ghassen Snene e Abderahim Gharsallah foram punidos por envolvimento na manipulação de resultados, pela própria Agência Internacional de Integridade do Tênis (ITIA).
 
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Numa nota informativa, dois nomes revelados foram banidos da modalidade do ténis até ao ano de 2027, enquanto um dos nomes recebeu uma punição de 20 anos. Segundo a Agência Internacional de Integridade do Ténis, os árbitros violaram as secções D.1.b e D.1.d do Programa Anticorrupção do Tênis (TACP).
 
Para exemplificar, a secção D.1.b diz que nenhuma pessoa deve “direta ou indiretamente, facilitar qualquer outra pessoa a apostar no resultado ou em qualquer outro aspeto de qualquer evento ou qualquer outra competição de ténis”. Já a secção D.1.d, afirma que “nenhuma pessoa deve, direta ou indiretamente, influenciar o resultado, ou qualquer outro aspeto, de qualquer evento”.
 
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ITIA informou que os três árbitros banidos na Tunísia não poderão participar ou trabalhar em qualquer evento de ténis que faça parte da Agência ou do órgão nacional e internacional de ténis. Por exemplo, no caso de Madj Affi, o árbitro recebeu uma punição de 20 anos devido à manipulação de resultados no período de 2017 a 2020.
 
De acordo com a ITIA, Affi foi punido por violar as secções D.2.c e F.2.b, as quais se referem a um descumprimento de cooperação com as autoridades regentes. A secção F.2.b afirma que: “Todas as pessoas devem cooperar totalmente com as investigações conduzidas pela Unidade de Integridade do Ténis, incluindo depoimentos em audiências, se solicitado”.
 
É importante dizer que os árbitros Snene e Gharsallah foram punidos com banimentos menores, pois foram vinculados à manipulação de resultados de um evento na Tunísia no ano de 2020. Já Affi enfrenta acusações de eventos desde 2017 e, devido a isso, a sua pena está prevista para até ao dia 5 de novembro de 2040.
 
No caso de Snene e Gharsallah, devem cumprir as suas respetivas penas até ao dia 5 de novembro de 2027. É importante dizer que as penas tinham sido esclarecidas no dia 6 de novembro de 2020, momento no qual os árbitros acabaram por ser suspensos por causa das investigações.
 
No entanto, este não foi o primeiro caso divulgado neste ano de 2022. Anteriormente, o árbitro português Daniel Zeferino já tinha sido banido da modalidade de forma vitalícia por fraudar diversas partidas. Além disso, houve também a divulgação de seis jogadores que acabaram por ser banidos por participarem na manipulação de resultados: Marc Fornell Mestres, Jorge Marse Vidri, Carlos Ortega, Jaime Ortega, Marcos Torralbo e Pedro Bernabe Franco.
 
Sobre o caso dos seis jogadores de ténis, a ITIA contou com o apoio da Associação Internacional de Integridade das Apostas (IBIA) e das autoridades espanholas para apurar a situação. Numa análise, a ITIA tinha revelado o seguinte sobre os jogadores: “A conclusão desta investigação de longo prazo é um momento importante para o ténis na sua luta contra a corrupção. Embora não tenhamos prazer em ver seis indivíduos receberem condenações criminais e banimentos, a mensagem é clara: a manipulação de resultados pode levar a uma sentença de prisão e pode encerrar uma carreira no ténis.”
 
Além disso, o presidente da ITIA esclareceu que: “também serve como um alerta de que o crime organizado tem como alvo o desporto e os governos e agências de aplicação da lei, bem como órgãos anticorrupção do desporto, precisam de levar essa ameaça a sério.”
 
Esta é uma das infiltrações mais significativas no ténis pelo crime organizado que já vimos. Dou os parabéns pelo envolvimento de agências de aplicação da lei e a acusação de redes criminosas inteiras, não apenas dos atores envolvidos. Esta decisão envia uma forte mensagem de que a manipulação de resultados é um crime que pode gerar condenações criminais. Devo prestar homenagem às nossas equipas de investigação, inteligência e jurídica que trabalharam incansavelmente nos últimos cinco anos para concluir este caso. Também tivemos uma excelente cooperação entre o ITIA e as agências policiais espanholas, bem como o apoio inabalável dos órgãos de ténis. Por fim, estamos imensamente gratos à indústria de apostas pelas suas provas, levando a essas convicções.”
 
 
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