Para recuperar de impacto financeiro, NBA pretende ampliar a sua marca através de casas de apostas e casinos.
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sexta, novembro 6 2020
Nem mesmo a National Basketball Association (NBA) escapou da crise gerada pelo COVID-19. Sem a possibilidade de adeptos nos estádios e todo o retorno que envolve o espetáculo de um jogo, os executivos da marca estudam formas de ampliar a sua receita para a próxima temporada. Dentro desse estudo, já cogitam a possibilidade de darem abertura para que casas de apostas e casinos ingressem no mundo da NBA.
O objetivo inicial é arrecadar entre US$ 80 milhões e US$ 100 milhões em receita. Mas em contrapartida, a Liga comemora o fato de não ter ocorrido perdas maiores nesta temporada, graças à Bolha da Disney World, que custou US$ 180 milhões, mas evitou prejuízos de US$ 1,5 mil milhões. Outro desafio que envolve mil milhões de dólares é encontrar uma data para o início da nova temporada. Segundo o jornalista Marc Stein, se a competição começar apenas em janeiro, a NBA deixaria de faturar algo próximo a mil milhões de dólares.
Após essas análises financeiras fica mais fácil de entender porque a Liga cogita abrir-se para o mundo de jogos, casinos e consequentemente o álcool, âmbitos económicos que a NBA evita, ou evitava, considerar. Isso implica na marca desprender-se de algumas políticas e tradições que permanecem validadas há anos.
Ainda não há definição sobre o tema, mas como os jogadores se mostram contrários a dar início a nova temporada antes do Natal, e em janeiro os prejuízos já começarão a ser contabilizados, a Liga já estuda a abrir possibilidades para todos tipos de mercados que têm potencial para gerar faturamento, e esperam, nas semanas a seguir, decidirem algo a respeito do assunto.