
54,8% dos apostadores registados usa sites ilegais, mas existem mais jogadores (+1,2pp) que apostam apenas em operadores legais.
Inquérito de 2020 revela também mais uma vez que a maioria gasta menos de 50 euros mensais.
O estudo, realizado pela Aximage - Comunicação e Imagem, revela que 54,8% (-1,2pp em relação a 2019) dos jogadores online utiliza sites não licenciados, embora apenas 5,6% destes apostadores use exclusivamente estes sites. A conclusão tem por base os jogadores que se encontram registados, explica a Associação Portuguesa de Apostas e Jogos Online (APAJO), responsável pela análise.
Verifica-se, em relação ao estudo de 2019, um aumento no número de jogadores que tem preferência exclusiva por operadores licenciados: precisamente 45,2%, ou seja, +1,2pp face ao ano passado.
“A segunda edição deste estudo confirma o comportamento responsável dos apostadores portugueses em geral, embora mostre, também, que persiste o problema do jogo ilegal. Neste contexto, temos que incrementar o trabalho conjunto com as autoridades para sermos mais eficazes na redução do jogo ilegal. Dado que a grande maioria reconhece a oferta licenciada como sendo mais segura, temos que trabalhar, por um lado, no reforço da fiscalização e, por outro, na melhoria dos produtos.”, comenta Gabino Oliveira, presidente da associação.
O mesmo estudo indica que cerca de 92,8% dos inquiridos reconheceram de forma espontânea a diferença entre a oferta legal e ilegal. Aliás, 71,5% referem que escolhem os sites licenciados por razões de segurança (só 63% referiu este ponto no estudo de 2019). Por outro lado, o que faz os jogadores gastarem dinheiro em operadores não licenciados são os bónus, as odds mais aliciantes e também a extensa lista de produtos.
O inquérito mostra ainda que 66,3% dos jogadores aposta menos de 50 euros por mês nos jogos online legais (+3,8pp).
De salientar que, durante o ano, alguns dos operadores não licenciados, que tinham uma quota relevante no mercado nacional, deixaram de permitir utilizadores nacionais. Por esta razão, alguns jogadores acabaram por entrar no mercado regulado.
O estudo foi encomendado pela APAJO à Aximage e inclui 601 entrevistas efectivas: 501 a homens e 100 a mulheres.
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