
O cenário de eSports no Brasil é um dos maiores mercados do mundo.
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"O mercado de eSports tem crescido de forma exponencial, mas isso não é um fenómeno novo. Prova disso é a Twitch, fundada em 2011, e adquirida pela Amazon três anos depois em uma negociação de 970 milhões de dólares, tamanha influência desse segmento no mundo desde então." - relatou o cofundador da OutField Consulting, Pedro Oliveira.
Segundo uma pesquisa da PwC, o setor de games nacional possui a probabilidade de crescer até 5,3% até 2022. Englobando games de consolas, PC e mobile, a quantia projetada para ser gerada até o ano em questão no Brasil deve ser de US$ 1,75 mil milhões, tendo um crescimento de mais de US$ 250 milhões. "Os torneios atraem milhões de pessoas e mantém-se em alta mesmo com a pandemia. Isso porque as competições tiveram origem no mundo online e estamos a lidar com plataformas que naturalmente possuem um forte engajamento dos participantes."
Vale mencionar também que o crescimento do mercado de eSports no Brasil e no mundo fez diversos clubes de futebol tradicional interessarem-se na área. Por exemplo, os clubes Flamengo, Corinthians, Santos, Cruzeiro e Botafogo já estão dentro de alguma modalidade de eSports. No entanto, não foram só os clubes que aderiram a este mercado, além deles, há também as empresas Intel, Coca-Cola, RedBull, Netshoes, Submarino, Kalunga, BMW, Vivo e demais organizações que estão associadas de alguma forma com eSports.
"Diversas marcas, principalmente de fora do segmento desportivo, ainda não estão a ver como elas podem contribuir e estão presentes dentro deste cenário. A maioria, na verdade, nem ao menos pensa em se aproximar, considerando que este é um mercado ainda distante da sua realidade." - revela Pedro Oliveira.