Com o surto que continua a propagar-se mundialmente, o futebol sofreu uma paralisação a nível global para evitar a aglomeração de pessoas. Ainda esta terça feira, a União de Futebol da Rússia decidiu cancelar todos os campeonatos no país, sendo a Ucrânia e a Bielorússia os únicos países europeus ainda a disputar as Ligas respectivas.
Com o cancelamento e adiamento de campeonatos nacionais e do Euro 2020, o sector das apostas sofre um impacto drástico nas suas receitas, como comenta Gabino Oliveira, Presidente da APAJO:
“No corrente mês de Março, os nossos associados estimam uma perda de receitas em apostas desportivas na ordem dos 70 a 75% e, a partir do próximo mês, antecipam que se agrave para perto de 100% das receitas devido à ausência de oferta de desportos e competições, acrescido pelo facto dessa oferta ser mais limitada em Portugal do que se verifica na maioria de outros países onde o jogo online é regulado.”
O sector do jogo é uma parte importante do turismo e emprega centenas de pessoas, por isso, não deixa de ser um negócio que sustenta a economia do país neste período de crise. Com isto, a APAJO apela para que se defenda as "empresas que legalmente exerçam essa atividade" visto que as casas de jogo ilegal não pagam impostos nem garantem a proteção dos seus utilizadores.
Mesmo num período parado para as apostas desportivas, as casas de apostas tentam dar aos seus utilizadores incentivo para apostar noutros campeonatos que ainda decorrem no resto do mundo. Temos o caso da Betano com as SuperOdds na A-League na Austrália! Uma ideia que, não só gera mais interesse em campeonatos estrangeiros, como não deixa o mercado das apostas sofrer uma quebra total.
