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Posição da ANAon em relação ao Regulamento de Liquidez internacional

Posição da ANAon em relação ao Regulamento de Liquidez internacional

A ANAon (Associação Nacional de Apostadores Online) divulgou um comunicado no seu website fazendo um ponto de situação e resumo acerca do atraso no envio dos últimos 2 regulamentos para a Comissão Europeia.

por Academia   |   comentários 0
quinta, setembro 22 2016

Um dos dois regulamentos que ainda não foi enviado para a CE, é o Regulamento da Liquidez Partilhada. Só com esse regulamento em vigor é que poderemos ter em Portugal novamente: Póquer com liquidez internacional (jogar contra jogadores de outros países); e ter novamente em Portugal Trading de Apostas Desportivas com liquidez internacional (apostar contra outros apostadores de outros países).

Por enquanto, temos já 18 regulamentos aprovados e em vigor (lista no site da ANAon) que permite a seguinte oferta:

  • Apostas desportivas e hípicas "normais contra a casa" (já há a Betclic.pt e a Bet.pt)
  • Casino online com jogos de mesa, roleta, máquinas, bingo (já há o Casino Estoril Online)
  • Póquer com várias variantes (liquidez nacional)

Neste comunicado pode ler-se respostas a várias perguntas recorrentes dos apostadores feitas nos últimos tempos:

  • Quais são os próximos passos da ANAon?
  • Porque é que ainda não podemos fazer apostas cruzadas em Portugal?
  • Porque é que (o regulamento) ainda não está em vigor?
  • Porque é que a ANAon não faz com que o regulamento sobre a liquidez internacional seja colocado em vigor rapidamente?
  • Pode ser o SRIJ forçado a enviar o regulamento para a CE de forma mais célere (por via judicial)?
  • Ao cooperar com o SRIJ a ANAon está a defender os interesses dos jogadores ou do Estado?
  • A ANAon garante que iremos ter apostas cruzadas em Portugal? Para quando?

 

Ponto da situação sobre o Regulamento de liquidez internacional:

  • Os regulamentos sobre a liquidez internacional não foram, ainda, enviados para a CE por parte do legislador.
  • O legislador está, ainda, no processo de análise dos contributos dos vários interessados na matéria.

Qual é a posição da ANAon em relação ao Regulamento de Liquidez internacional?

Assumindo que o “modelo inglês” é o modelo mais justo e o que melhor defende os interesses dos principais agentes do mercado de apostas (Jogadores/Estado/Casas de apostas), a ANAon concorda com as indicações dadas sobre o modelo de liquidez internacional a seguir, (tanto pela atual direção do SRIJ, como pelo anterior secretário de estado do turismo, Dr. Adolfo Mesquita Nunes), que vão no sentido de haver, em Portugal, liquidez internacional de forma idêntica ao modelo Inglês. Considera ser o único modelo capaz de funcionar em Portugal.

Sendo que o Regulamento de Liquidez internacional proposto pelo SRIJ se enquadra na tipologia de liquidez internacional “modelo inglês”, a ANAon concorda com o mesmo tendo aproveitado o período de discussão para sugerir apenas pequenas alterações ao regulamento da liquidez partilhada.

A ANAon regista com preocupação a demora no envio do regulamento para a CE. Teme que as alterações propostas (por outros agentes que não a ANAon) afastem o documento final da sua proposta original, a qual, como supramencionado, a ANAon concorda.

Quais são os próximos passos da ANAon?

A ANAon foi ouvida e convidada a enviar contributos, algo que foi feito na lógica de cooperação com o legislador que foi sendo desenvolvida ao longo deste processo.

A ANAon está a acompanhar o processo e mantém-se em contacto com os vários agentes intervenientes neste processo.

A ANAon irá continuar a fazer chegar ao legislador as observações que garantam que o modelo prometido pelo SRIJ sobre a liquidez internacional é implementado tal como as indicações dadas até ao momento pelos seus responsáveis.

Porque é que ainda não podemos fazer apostas cruzadas em Portugal?

Porque ainda não está em vigor o regulamento sobre a liquidez internacional que irá alimentar com apostas as Bolsas de apostas a operar a partir de Portugal.

Porque é que ainda não está em vigor?

O regulamento já está redigido, mas o regulador está ainda a analisar e a incorporar os contributos dos vários agentes do mercado de apostas antes de o enviar para a Comissão Europeia.

Porque é que a ANAon não faz com que o regulamento sobre a liquidez internacional seja colocado em vigor rapidamente?

A ANAon não tem esse poder. A ANAon, não tem qualquer poder legislativo, apenas os deputados e o SRIJ podem legislar/regulamentar sobre esta matéria.

Então o que faz / pode fazer a ANAon?

A ANAon tem sido um órgão consultivo que tem cooperado com o legislador fazendo chegar o ponto de vista dos jogadores a quem tem o poder de decidir. Nós, os jogadores, defendemos um sistema idêntico ao modelo inglês, que é o modelo mais justo, do ponto de vista dos principais agentes do mercado de apostas (Jogadores/Estado/Casas de Apostas).


Pode ser o SRIJ forçado a enviar o regulamento para a CE de forma mais célere (por via judicial)?

Não. Não temos essa ferramenta judicial à nossa disposição para esta matéria.

Ao cooperar com o SRIJ a ANAon está a defender os interesses dos jogadores ou do Estado?
Porque é que a ANAon se preocupa que a lei seja justa para o Estado e para as Casas de apostas também? A ANAon tem interesses para além da defesa dos jogadores?

O negócio das apostas em Portugal só funcionará se for justo para estas 3 partes.

1) Estado: Se o Estado percecionar que a taxação não é a correcta irá alterar a lei inviabilizando o modelo em vigor.

2) Casas de apostas: Se as casas de apostas forem demasiado taxadas ou tiverem que cumprir com condições injustas perderão o interesse em Portugal. Não haverá casas para nós jogarmos.

3) Jogadores: Se a lei não for justa para os jogadores não há clientes para as casas de apostas e não há receitas para o estado.

Mas, se em última análise, é ao Estado que cabe decidir, porque não se junta a ANAon à RGA (a associação das casas de apostas) para forçar o Estado a legislar mais rapidamente?

Como já anteriormente explicado, o negócio das apostas só irá funcionar se for justo para as três partes. Embora seja o Estado a decidir, tal não significa que o Estado decida sempre em prejuízo dos jogadores e das casas de apostas. E nem sempre a posição da ANAon é idêntica à da RGA. Por vezes, sobre uma mesma matéria, defendemos a posição da RGA num ponto e a do Estado noutro.

Por exemplo: É sabido que não concordamos com o modelo de taxação que o Estado aplicou às casas de apostas à quota (simples). Desde sempre, alertamos para os riscos desta decisão do Estado, e acompanhamos a RGA na crítica contra o Estado. No entanto, ainda sobre esta matéria, a RGA decidiu colocar o Estado em tribunal porque há tratamento diferenciado entre as casas de apostas à quota e as cruzadas (state aid). Sendo que, objetivamente, é um facto que as casas de apostas estão a ser tratadas de forma diferente. A ANAon conseguiu explicar ao legislador que, pelo seu modelo de negócio, é completamente impossível uma casa de apostas cruzadas ser taxada ao volume. Para negócios diferentes, taxas diferentes. O Estado acolheu as recomendações da ANAon e taxou as casas de apostas cruzadas ao lucro.

A ANAon mantém a crítica ao Estado sobre a taxação das casas de apostas à quota, e continua a batalhar para que este problema seja corrigido, numa futura revisão da lei. Este problema só pode ser corrigido alterando a taxação das casas de apostas à quota para o lucro em vez do volume. Mas o processo de state aid movido pela RGA, que salienta a diferença da taxação entre as casas e as bolsas de apostas, pode levar à obrigatoriedade de rever a lei Portuguesa para igualar os impostos a esses dois tipos de operadores. Mas esse problema resolve-se de duas formas possíveis: ou corrige-se a taxação das casas de apostas à quota (como a ANAon defende), ou iguala-se o modelo de taxação passando ambos as bolsas de apostas também para serem taxadas ao volume, o que na prática inviabiliza as bolsas de apostas, mas resolve o problema levantado pela RGA.

A ANAon neste exemplo, está ao lado do Estado contra a posição da RGA, que a ser implementada, na impossibilidade de alterar de imediato a taxação das casas de apostas à quota (simples), vai inviabilizar que as bolsas de apostas entrem no mercado Português.


A ANAon garante que iremos ter apostas cruzadas em Portugal? Para quando?

A ANAon não pode garantir que irá haver apostas cruzadas em Portugal e muito menos comprometermo-nos com uma data porque não depende da ANAon.

O que a ANAon pode garantir é que se irá manter empenhada em defender os interesses dos jogadores portugueses junto do legislador, que é a única entidade capaz de legislar sobre esta matéria.

Ok, mas qual há alguma perspetiva por parte da ANAon?

A perspetiva por parte da ANAon é que, se o regulamento que foi proposto a discussão for aprovado na sua generalidade, sem alterações significativas introduzidas depois do período de discussão, haverá interesse por parte dos jogadores portugueses e das casas de apostas em utilizarem este produto com receitas em impostos para o Estado, assim que este esteja disponível.

Na eventualidade de o regulamento final a ser enviado para a CE se afastar do modelo de liquidez internacional do tipo “modelo inglês” a nossa perspetiva é que não haverá qualquer interesse por parte das bolsas de apostas operarem em Portugal.
 

Este comunicado foi publicado pela ANAon: ver fonte.

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Comentários (70)
  1. playlife 24 set 2016 - 06:04
    Se a liquidez internacional for regulamentada, o facto de existir um processo a decorrer em tribunal inviabiliza à partida o trading? Ou apenas inviabiliza no momento em que o processo terminar e se o Estado o perder?

    Quando se conhecerá a decisão do tribunal nesse processo de state aid? Podemos concluir que é óbvio que a decisão será desfavorável ao Estado? Este state aid é algo inédito na Europa?

    Estará o Estado à espera dessa decisão para avançar com o regulamento que falta?

    Ou será que o arrastar do processo da liquidez internacional é uma forma do Estado resolver o problema do processo em tribunal sacrificando trading e poker, convencido que a decisão será desfavorável, para depois na revisão da lei taxar as cruzadas também ao volume?

    E no caso dos 2 problemas não estarem relacionados... será que além do problema com a RGA sempre se confirma que existe também o outro problema do Estado voltar com a palavra atrás na liquidez internacional?

    Terão algum papel no aparecimento destes obstáculos todos as entidades que actualmente exploram o mercado do jogo nesta espécie de oligopólio? (Santa Casa e Casinos)

    A próxima revisão da lei é em 2017 ou 2018?

    A Betfair pertence à RGA?

    Quem é o Secretário de Estado que sucedeu a Mesquita Nunes? A ANAon conhecia a posição do ministro anterior. E o actual? O que é que ele pensa disto tudo?
  1. estronço-do-monte 24 set 2016 - 09:40
    playlife escreveu:

    Quando se conhecerá a decisão do tribunal nesse processo de state aid? Podemos concluir que é óbvio que a decisão será desfavorável ao Estado? Este state aid é algo inédito na Europa?

    Convém muito saber isto, provavelmente dava uma ideia geral de quando é que teríamos trading (na melhor das hipóteses).
  1. Mr. Monopoly 24 set 2016 - 10:32
    Membros da RGA: http://www.rga.eu.com/pages/en/members-of-the-rga.html

    Já existe um estudo da PwC: http://www.rga.eu.com/news.php/en/108/portugal-the-case-for-ggr

    O que ainda não consegui perceber foi onde é que o processo esbarrou.
  1. estronço-do-monte 24 set 2016 - 11:03
    Encontrei isto:



    The RGA has been fighting the Portuguese government on its new laws at a European level, arguing that Portugal’s online gambling taxation breaches EU state-aid rules in providing for differential treatment between traditional online sports betting and betting exchanges; between online sports betting and Santa Casa’s offline sports betting offering and between small and large operators.

    “We have been working closely with the European Commission’s DG COMP officials since we filed the complaint and we are hopeful that they will issue a preliminary assessment shortly after the summer,” explained Tournier. “There is no indication as to which direction their investigation will take but depending on the outcome, it may prove to be a lengthy process.”

    Poker firms, meanwhile, are still awaiting a decision from Portugese gambling regulator SRIJ on whether to allow international liquidity for poker operators in the country – a decision that could be the crux of whether many chose to re-enter or stay put.

    “We have no specific information about online poker operators’ licence applications but it is obvious that the issue related to cross-border liquidity is critical to them,” said Tournier. “We understand that the Portuguese regulator is still working to address this matter and once this is revolved, the Portuguese market should look more attractive to those operators.”

    “There seems to be a reluctance by the Portuguese government to re-consider the existing legislation, in particular with relation to taxation. But we are hopeful that the external pressure being applied, mostly from the European Commission, will lead to change and a more far progressive regime, further down the track.”


    http://www.betting-business.co/2016/08/18/teething-problems-portugal-licences/ Aqui.

    Essa notícia é de agosto, se eles estão à espera que este processo acabe vamos ter Betfair em 2020. Se estão à espera da avaliação preliminar, se calhar é para ver se existe uma alternativa para conseguir proteger a Santa Casa?
  1. Javardo69 24 set 2016 - 11:13
    playlife escreveu:
    Se a liquidez internacional for regulamentada, o facto de existir um processo a decorrer em tribunal inviabiliza à partida o trading? Ou apenas inviabiliza no momento em que o processo terminar e se o Estado o perder?

    Quando se conhecerá a decisão do tribunal nesse processo de state aid? Podemos concluir que é óbvio que a decisão será desfavorável ao Estado? Este state aid é algo inédito na Europa?

    Estará o Estado à espera dessa decisão para avançar com o regulamento que falta?

    Ou será que o arrastar do processo da liquidez internacional é uma forma do Estado resolver o problema do processo em tribunal sacrificando trading e poker, convencido que a decisão será desfavorável, para depois na revisão da lei taxar as cruzadas também ao volume?

    E no caso dos 2 problemas não estarem relacionados... será que além do problema com a RGA sempre se confirma que existe também o outro problema do Estado voltar com a palavra atrás na liquidez internacional?

    Terão algum papel no aparecimento destes obstáculos todos as entidades que actualmente exploram o mercado do jogo nesta espécie de oligopólio? (Santa Casa e Casinos)

    A próxima revisão da lei é em 2017 ou 2018?

    A Betfair pertence à RGA?

    Quem é o Secretário de Estado que sucedeu a Mesquita Nunes? A ANAon conhecia a posição do ministro anterior. E o actual? O que é que ele pensa disto tudo?

    sim faz parte.
  1. D José 25 set 2016 - 17:54
    Pelos comentários que estive a ler nestes ultimos meses, toda a gente anda stressada, enervada e frustrada. É isso mesmo que "ELES" pretendem que toda a gente se chateie e que haja destabilização para verem realmente o peso que têm os apostadores em Portugal. Li vários argumentos acerca do não envio do regulamento mas ninguém mencionou o principal: SCML. Acreditem que está a ser avaliado qual o eventual impacto nos jogos da SCML e qual o formato possível para que a SCML obtenha o maior rendimento. Caso não se atinja esse objectivo, irão ser criadas medidas de inviabilidade para evitar qualquer concorrência.

    P. S. - ouvi de quem sabe.

    Por isso compreendo a posição legítima da ANAon. Não pode tomar qualquer medida de força, pois arriscam a "perder tudo o que foi alcançado até aqui".

    Já agora evitem tomadas de posição radicais, pensem, sejam pragmáticos e coerentes. Há vezes em que temos que perder uma batalha para ganhar a guerra. E vale aquela máxima "...se não podes vencê-los, junta-te a eles..."
  1. xxx 25 set 2016 - 18:46
    D escreveu:
    Pelos comentários que estive a ler nestes ultimos meses, toda a gente anda stressada, enervada e frustrada. É isso mesmo que "ELES" pretendem que toda a gente se chateie e que haja destabilização para verem realmente o peso que têm os apostadores em Portugal. Li vários argumentos acerca do não envio do regulamento mas ninguém mencionou o principal: SCML. Acreditem que está a ser avaliado qual o eventual impacto nos jogos da SCML e qual o formato possível para que a SCML obtenha o maior rendimento. Caso não se atinja esse objectivo, irão ser criadas medidas de inviabilidade para evitar qualquer concorrência.

    P. S. - ouvi de quem sabe.

    Por isso compreendo a posição legítima da ANAon. Não pode tomar qualquer medida de força, pois arriscam a "perder tudo o que foi alcançado até aqui".

    Já agora evitem tomadas de posição radicais, pensem, sejam pragmáticos e coerentes. Há vezes em que temos que perder uma batalha para ganhar a guerra. E vale aquela máxima "...se não podes vencê-los, junta-te a eles..."

    O objectivo máximo da ANAon neste momento é conseguir o trade (betfair) em portugal (isto implica conseguir liquidez internacional e assim trazer o Poker por arrasto ...).

    Se algum dia a betfair entra em portugal nos moldes que a lei se apresenta é o fim da SCML. E com o poker online o fim da subida de afluência aos casinos.

    Posto isto penso que a batalha/Guerra está perdida logo de inicio.

    Só com uma atitude radical se poderá ter alguma esperança. Agora compreendo que isso seja um peso/strees elevado que não devemos exigir da direcção da ANAon.

    De qualquer modo penso que a solução óptima para resolver este problema seria associar esforços com a EGBA e cortar o dialogo com o governo. Penso que nesta data a ANAon já deu todos os contributos (e mais alguns) que poderia ter dado.  Penso que todos os assuntos estão mais que esclarecidos e não há mais nada a dialogar com o governo.

    Temos todos os argumentos a favor assoando-nos ou estabelecendo a mesma posição que a EGBA de descontentamento com a lei e com o regulador. Isto porque objectivamente a lei está mal feita. E objectivamente falando também o processo foi mal conduzido levando a este período de black out. Não temos de compreender a justificação do governo/regulador ... 

    Associar e manter a mesma posição que a EGBA seria uma "diminuição de responsabilidade/stress" à anaon para fazer frente ao governo.

    Isto porque a realidade é mesmo esta a LEI está mal feita contra isto não há argumentos.

    Se nunca com esta Lei vamos ter betfair (o regulador e a SCML sabem disto muito bem) temos de estar contra a Lei assim como esta a EGBA.

  1. Brian Laudrup 25 set 2016 - 19:19
    xxx escreveu:

    Se algum dia a betfair entra em portugal nos moldes que a lei se apresenta é o fim da SCML. E com o poker online o fim da subida de afluência aos casinos.


    É o fim da SCML porquê? Então eles não andam há décadas a chular os bolsos dos portugueses mesmo quando o trading andava por cá? Nem o fim do Placard vai ser porque haverão sempre pessoas menos informadas ou mais confortáveis com o Placard que com qualquer outro serviço. Mas claro, estamos a falar de algo que foi criado porque o Santana e os seus compinchas queriam tirar ainda mais dinheiro do bolso do povo que dizem querer ajudar. Não me lembro de uma instituição tão cancerosa desde o 25 de Abril como esta.
  1. xxx 25 set 2016 - 19:32
    Brian escreveu:
    xxx escreveu:

    Se algum dia a betfair entra em portugal nos moldes que a lei se apresenta é o fim da SCML. E com o poker online o fim da subida de afluência aos casinos.


    É o fim da SCML porquê? Então eles não andam há décadas a chular os bolsos dos portugueses mesmo quando o trading andava por cá? Nem o fim do Placard vai ser porque haverão sempre pessoas menos informadas ou mais confortáveis com o Placard que com qualquer outro serviço. Mas claro, estamos a falar de algo que foi criado porque o Santana e os seus compinchas queriam tirar ainda mais dinheiro do bolso do povo que dizem querer ajudar. Não me lembro de uma instituição tão cancerosa desde o 25 de Abril como esta.

    ok pode não ser o fim mas não seria muito agradável para eles  ... para o placard teria grande influencia ...


    De qq modo o foco principal do texto não é esse. É sim uma possivel mudança de rumo da ANAon (desligamento do regulador)  porque pelo caminho até agora percorrido a probabilidade de termos exchange em portugal apresenta-se quase nula.

    Além disso foi-nos retirado um produto durante todos estes meses assim só porque sim.

    Era como se o governo disse-se: agora não se bebe coca-cola em portugal por tempo indeterminado porque inventamos uma lei assim... e quem gosta de coca-cola teria de compreender isto...

    Temos todos os argumentos para não compactuar com o regulador e darmos força ao EGBA. Já foram dadas todas as sugestões e esclarecimentos ao SRIJ  com o resultado de não haver perspectivas de exchange com mercado aberto em portugal.

  1. adec_12 25 set 2016 - 21:14
    xxx escreveu:
    Brian escreveu:
    xxx escreveu:

    Se algum dia a betfair entra em portugal nos moldes que a lei se apresenta é o fim da SCML. E com o poker online o fim da subida de afluência aos casinos.


    É o fim da SCML porquê? Então eles não andam há décadas a chular os bolsos dos portugueses mesmo quando o trading andava por cá? Nem o fim do Placard vai ser porque haverão sempre pessoas menos informadas ou mais confortáveis com o Placard que com qualquer outro serviço. Mas claro, estamos a falar de algo que foi criado porque o Santana e os seus compinchas queriam tirar ainda mais dinheiro do bolso do povo que dizem querer ajudar. Não me lembro de uma instituição tão cancerosa desde o 25 de Abril como esta.

    ok pode não ser o fim mas não seria muito agradável para eles  ... para o placard teria grande influencia ...


    De qq modo o foco principal do texto não é esse. É sim uma possivel mudança de rumo da ANAon (desligamento do regulador)  porque pelo caminho até agora percorrido a probabilidade de termos exchange em portugal apresenta-se quase nula.

    Além disso foi-nos retirado um produto durante todos estes meses assim só porque sim.

    Era como se o governo disse-se: agora não se bebe coca-cola em portugal por tempo indeterminado porque inventamos uma lei assim... e quem gosta de coca-cola teria de compreender isto...

    Temos todos os argumentos para não compactuar com o regulador e darmos força ao EGBA. Já foram dadas todas as sugestões e esclarecimentos ao SRIJ  com o resultado de não haver perspectivas de exchange com mercado aberto em portugal.
    Se não estou em erro, a liberalização do jogo online foi uma exigência da troika e o estado tem de perceber que realmente o jogo online pode ser uma mina para os cofres embora tenha e mantenha o monopolio do jogo territorial (placard).
    Pessoalmente não acredito que o impacto no placard seja elevado se a betfair voltar, uma vez que é direcionado para outro segmento de apostador, mas gostaria de saber a verdade dos sucessivos adiamentos do envio do regulamento para a UE. Mediante a análise dessa resposta é que a anaon poderá ter outra atitude perante o regulador. Já o afirmei antes,para mim, o cerne do problema do exchange (e de todas as apostas) está na escolha errónea do modelo de taxação das simples e aqui poderá residir muitas das respostas às nossas questões.
    Por que razão foi escolhido este modelo?  Com base em que critérios? Quanto perde o estado com esta escolha? Quem ganha com isso? Estava ou não no OE2015 uma receita prevista com o jogo online? Qual foi o valor dessa receita? 0(zero) devido ao blackout imposto?