Entrevista de Paulo Rebelo, ao jornal Diário de Notícias, publicada dia 30 de Julho de 2012, no âmbito da Grande Investigação subordinada ao tema da Legislação das Apostas Online em Portugal.
Entrevista de João Céu e Silva. In Diário de Notícias, 30 Julho 2012.
Paulo Rebelo. É o maior apostador profissional português, mas o nosso campeonato pouco lhe interessa quando comparado com as ligas espanhola e inglesa. Criou um acomunidade de apostadores na Net com quem partilha o saber e aumenta o peso na gigantesca casa de apostas britânica Betfair. Da qual foi nomeado embaixador.
Entrevista completa aqui para download em PDF.
O Paulo é o grande responsável em Portugal, na desmistificação da ideia de que quem joga obrigatoriamente destrói a vida com o jogo. Assim como os canais e programas de poker ajudaram a desmistificar a ideia que os jogos de cartas destroem vidas.
Portugal tem uma mentalidade muito fechada e antiga, é graças ao cinema e às novelas que as pessoas acham que quem se mete no jogo destrói a vida, porque cada vez que alguma personagem num filme ou novela se mete no jogo, perde tudo (por descontrolo emocional), e acaba ou por se meter nas drogas, álcool ou até mesmo por se matar.
Quando comecei com as apostas, disse à minha mãe, e ela disse-me "vê lá, não destruas a tua vida, olha que isso dá mau resultado". Entretanto começou a ver as entrevistas do Paulo e hoje em dia diz-me "pronto filho, não é preciso que ganhes tanto como ele, mas se dá para viveres tranquilamente, não me importa que não trabalhes". Ora, eu não precisei de lhe dizer nada, ela própria mudou de ideia, e isso é graças à divulgação da actividade e também pelos ganhos que fui amealhando.
Esse mérito, ninguém pode tirar ao Paulo!
Sobre as entrevistas...
Eu já participei em concursos de televisão, já dei entrevistas para rádios e também já liguei para o fórum da SportTv para mandar uns bitaites
A abordagem é sempre a mesma (dependendo do assunto da entrevista), "então você faz o quê?", "ai sim?! não se importa de dar uma entrevista para a minha rádio?". E conhecendo o Paulo como conheço, e sendo ele uma pessoa acessível e simpática, acede em fazê-lo. Ele não se está a vangloriar, a imprensa é que quer saber a história dele!
Não me importa que se façam entrevistas, não me importa que saiam artigos em jornais, porque tudo isso serve para desmistificar a ideia que quem joga dá cabo da vida nisto!